quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ao TotalRace, francês fala de seu crescimento em 2013 e explica por que demorou para mostrar serviço na Fórmula 1

Foram duas temporadas e meia tendo “apenas” Fernando Alonso e Kimi Raikkonen como companheiros. Comparações, pressão e uma curva de aprendizado lenta quase acabaram com a carreira de Romain Grosjean. Mas o francês deu a volta por cima nesta temporada 2013 e colecionou pódios.
Falando com exclusividade ao TotalRace, o piloto da Lotus explicou as ferramentas deste crescimento e lembrou da dificuldade de encontrar seu lugar ao sol na Fórmula 1. “você tem seis dias de teste e pode chover em três, chega na primeira corrida e tem ainda muitas coisas para aprender, além da pressão, do trabalho com a mídia. Tudo isso é difícil”, reconheceu.
TOTALRACE: Você explicaria seu crescimento na segunda parte da temporada pela mudança nos pneus, a maior distância entre eixos do carro ou simplesmente uma mudança de mentalidade sua?
ROMAIN GROSJEAN: Acho que eu fui melhorando. As coisas começaram a melhorar quando resolvemos o problema que tínhamos com o Kers no Bahrein. Depois, pude andar mais com o carro e desenvolver um acerto que casava melhor com meu estilo, mas os resultados não apareciam porque tivemos alguns problemas técnicos – na Espanha foi a suspensão, na Grã-Bretanha foi a asa dianteira, depois o pacote de baixa pressão aerodinâmica, de Spa e Monza, não funcionou muito bem – porém, as coisas já estavam melhorando. Éramos lentos, mas as corridas eram boas.
Em Cingapura, quando voltamos à configuração normal do carro, ele melhorou muito e conseguimos mostrar a evolução. O carro também ficou de um jeito que eu gostava mais, então comecei a melhorar corrida após corrida. Fui aprendendo coisas cada vez que entrava no carro.
TOTALRACE: Então não é algo apenas relacionado ao carro deste ano, é algo que você pode carregar para a temporada 2014 também.

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