Diretor executivo da Formula One Management (FOM), empresa responsável pelos direitos da Fórmula 1, Bernie Ecclestone pode ser demitido da categoria. Quem afirma é o co-fundador do grupo financeiro CVC, Donald Mackenzie, que garantiu à corte londrina que o escândalo de corrupção na venda das ações da categoria, em 2005, pode causa a queda do dirigente.
"Se for comprovado que Ecclestone estava fazendo algo que seja criminalmente errado, ele será demitido", disse Mackenzie. Em São Paulo para acompanhar o GP do Brasil, o homem forte da FOM não compareceu à audiência. A CVC, da qual Bernie Ecclestone é sócio, se tornou acionista majoritária da F1 em março de 2006.
Ecclestone admite ter pago cerca de R$ 40 milhões ao banqueiro alemão Gerhard Gribkowski, preso em 2012, para evitar problemas na negociação. A justiça de Munique, primeira a processar o dirigente, fala em R$ 90 milhões. O dirigente, no entanto, diz que foi chantageado pelo germânico.
Segundo Mackenzie, Ecclestone o relatou o fato somente em 2011. "Ele me contou que teve um encontro com um colega que o lembrou que ele fizera pagamentos a Gribkowsky e pediu desculpas por ter se esquecido disso. Falou-me que nunca havia mentido para mim, mas devo dizer que tive dificuldades para acreditar que ele pode ter esquecido um pagamento de R$ 90 milhões", relata.
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